Com a chegada do verão cada vez mais próxima, também o recurso ao ar condicionado nas nossas viaturas se torna mais frequente, de forma a combater o calor intenso que muitas vezes se acumula dentro dos carros sob as altas temperaturas.
E, uma vez que ao longo dos anos foram ocorrendo alguns avanços tecnológicos e, com eles, melhorias significativas no sistema de climatização automóvel, há alguns fatores que se verificavam antigamente mas que hoje não passam de mitos.
Confira, de seguida, alguns dos principais mitos que muita gente ainda acredita, mas que, hoje em dia, já não são verdade.
1. O gás do ar condicionado gasta-se
Este é um dos mitos mais comuns relacionados com o ar condicionado. De certeza que já alguma vez ouviu ou utilizou a expressão "o ar condicionado já não refresca como antes, deve estar a acabar o gás". No entanto, a não ser que haja uma fuga no sistema, isso não é verdade. Quer seja num carro usado ou um novo, o fluído de refrigeração não tem propriamente um tempo de validade ou limite de utilização. Ou seja, o gás não se esgota, ele apenas sofre transformações físicas no interior do sistema. Se o fluido falhar, é provável que haja uma ruptura nas condutas ou uma avaria no sistema de refrigeração. Em condições normais, o fluido de refrigeração pode até durar tanto quanto o próprio veículo.
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2. O ar condicionado não consome combustível
Ao contrário do que muitos pensam, o ar condicionado consome sim combustível. Nos carros mais antigos, a utilização do ar condicionado pode aumentar o consumo de combustível em até 20% e, nos modelos mais recentes, o aumento é de cerca de 10%. Em ambientes urbanos, o consumo pode ser ainda mais elevado. Além disso, o consumo de combustível cresce ainda mais quando as janelas estão abertas, por isso, sempre que usar o ar condicionado, deve manter as janelas fechadas para evitar maiores gastos.
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3. O óleo do ar condicionado deve ser trocado
Este é outro mito que deve ser esclarecido, pois ao contrário do motor, o sistema de refrigeração do automóvel circula o óleo de forma hermética, ou seja, não deve ser substituído periodicamente. Só se deve trocar o óleo em caso de fuga de gás, o que implica também uma perda de óleo. Fora dessa situação, o sistema não necessita de manutenção constante do óleo.
4. A velocidade/intensidade do ar altera a temperatura
Quando aumenta a rotação das ventoinhas do ar condicionado, o fluxo de ar é acelerado, mas isso não altera a temperatura do ambiente no interior do veículo. O que acontece é que, com maior velocidade, a temperatura desejada é atingida mais rapidamente. A rotação das ventoinhas apenas influencia o tempo necessário para alcançar a temperatura ideal, mas não altera a temperatura em si.
5. O ar condicionado não deve ser ligado com o carro em movimento
Este é um mito que não tem qualquer fundamento. O termostato do ar condicionado liga-se e desliga-se de forma automática e sistemática, dependendo da temperatura dentro do veículo. O compressor, que é acionado pelo motor, é conectado através de uma correia. Portanto, ligar o ar condicionado enquanto o carro está em movimento não interfere com o desempenho ou a velocidade do veículo.
Esses mitos podem, de facto, influenciar o uso do ar condicionado, criando falsas ideias sobre o seu funcionamento. A chave é garantir uma manutenção adequada para garantir que o sistema esteja sempre a funcionar corretamente, sem se preocupar com mitos desnecessários.
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